Pode ser meados de novembro, mas você sente aquela brisa quente de verão? É Harry Styles na capa de dezembro da Vogue, que foi revelada e nós mostraremos pra você.
Ele fugiu a norma convencional e, como a revista Vogue sempre gosta de fazer, trouxe um Q de revolução, ao buscar Harry Styles, o grande queridinho do momento, para anular a narrativa heteronormativa em sua capa de dezembro.
A imagem de um homem de vestido é a primeira da Vogue, que nunca teve um homem sozinho na capa antes. Foi fotografado por Tyler Mitchell, que fez história como o primeiro fotógrafo negro de uma capa da Vogue em setembro de 2018.
O cantor Harry Styles, que iniciou sua carreira meteórica com o grupo One Direction, e foi o único integrante a se dar bem em carreira solo (e bota bem nisso), depois do fim do grupo, usa um smoking e um vestido que lhe foi dado por seu amigo Alessandro Michele, diretor criativo da Gucci, e a história celebra a forma como ele quebra barreiras com a moda.
“[Harry] é a imagem de uma nova era, da maneira como um homem pode ser”, diz Michele na matéria de capa de Hamish Bowles, que também periodicamente se envolve em expressões de gênero fluido.
“Ele está realmente em contato com seu lado feminino porque é algo natural. E ele é uma grande inspiração para uma geração mais jovem – sobre como você pode estar em um playground totalmente gratuito quando se sentir confortável. Eu acho que ele é um revolucionário.”
Styles falou seriamente com Bowles sobre a trajetória de sua vida após One Direction (ele anunciou recentemente que estrelará o segundo filme de Olivia Wilde) e a liberdade que encontrou na moda.
Ele gosta de experimentação e tem recebido muita atenção por isso graças ao seu estilista, Harry Lambert.
“As roupas existem para se divertir, experimentar e brincar. O que é realmente empolgante é que todas essas falas estão meio que se desintegrando”, disse Styles à Vogue.
“Vou às lojas, às vezes, e me vejo olhando as roupas das mulheres pensando que são incríveis. É como qualquer coisa – sempre que você coloca barreiras em sua própria vida, você está apenas se limitando.”
Styles, é claro, é genuinamente ser ele mesmo, mas vale a pena apontar que seu estilo fluido de gênero é elogiado em parte porque ele se apresenta como um homem branco heterossexual (embora ele tenha dito no passado que “nunca sentiu a necessidade” de definir sua orientação sexual).
Uma estrela estranhamente exagerada como Billy Porter, que se expressou com moda muito antes de seus dias no tapete vermelho , pode não ser celebrada da mesma forma.
Ao contrário de Zayn Malik e Gigi Hadid, que a Vogue descreveu como fluidos de gênero – eles, hum, gostam de compartilhar camisetas – Styles é apresentado simplesmente como um homem que gosta de usar roupas independentemente do sexo.
“Espero que esse tipo de confiança como homem que Harry tem – verdadeiramente desprovido de qualquer traço de masculinidade tóxica – seja um indicativo de sua geração e, portanto, do futuro do mundo”, diz Wilde na matéria de capa.
“Eu acho que ele está defendendo isso de várias maneiras, liderando isso. É muito poderoso e extraordinário ver alguém em sua posição redefinindo o que pode significar ser um homem com confiança. ”
Embora seja divertido ver Styles viver livremente sob os holofotes, pessoas queer e trans, especialmente pessoas de cor, enfrentam discriminação e violência pelo mesmo tipo de expressão. Mas Harry Styles, visionário e aquariano que é, provavelmente vive em um futuro justo e igual em sua cabeça. O resto de nós está apenas esperando que a realidade possa alcançá-la.
*DA REDAÇÃO HP. COM INFORMAÇÕES VOGUE E THE CULT
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