Por dentro, todo ser humano é igual: impaciente, sonhador, iludido… Quem é que nunca teve um Marcelo, um Felipe, um Ricardo, um André ou um Alexandre na vida? Tudo bem, pode ser uma Juliana, uma Ana, uma Patrícia ou uma Aline…

Paquerar é bom, mas chega uma hora que cansa!

Cansa na hora que você percebe que ter 10 pessoas ao mesmo tempo é o mesmo que não ter nenhuma, e ter apenas uma, é o mesmo que possuir 10 ao mesmo tempo!

A “fila” anda, a coleção de “figurinhas” cresce, a conta de telefone é sempre altíssima. Mas e ai? O que isso te acrescenta?

Nessas horas sempre surge aquela tradicional perguntinha: Por que aquela pessoa pela qual você trocaria qualquer programa por um simples filme com pipoca abraçadinho no sofá da sala não despenca logo na sua vida???

Se o tal “amor” é imprevisível que se dane! Não adianta: as pessoas são impacientes! São e sempre vão ser! Tem gente que diz que não é… “Eu não sou ansioso, as coisas acontecem quando tem que acontecer.” Mentira!

Por dentro todo ser humano é igual: impaciente, sonhador, iludido…

Jura de pé junto que não, mas vive sempre em busca da famosa cara metade!

Pode dar o nome que quiser: amor, alma gêmea, par perfeito, a outra metade da laranja… No fim dá tudo no mesmo. Pode soar brega, cafona… Mas é a realidade.

Inclusive o assunto “amor” é sempre cafonérrimo.

TODO SER HUMANO SE ILUDE COM A MAIOR FACILIDADE DO MUNDO! PERDE A PACIÊNCIA COMO SE A TIVESSE. E SONHA COM COISAS IMPOSSÍVEIS.

Acredito que o status de cafona surgiu porque a grande maioria das pessoas nunca teve a oportunidade de viver um grande amor.

Poucas pessoas experimentaram nesta vida a sensação de sonhar acordada, de dormir do lado do telefone, de ter os olhos brilhando, de desfilar com aquele sorriso de borboleta azul estampado no rosto…

Não lembro se foi o “Wando” ou se foi o “Reginaldo Rossi” que disse em uma entrevista que se a Marisa Monte não tivesse optado pelo “Amor I love you” e que se o Caetano não tivesse dito “Tô me sentindo muito sozinho..” eles não venderiam mais nenhum disco.

Não adianta, o publico gosta e vibra com o “brega”.

Não adianta tapar o sol com a peneira. Por mais que você não admita: você ficou triste porque o Leonardo di Caprio morreu em “Titanic” e ficou feliz porque a Julia Roberts e o Richard Gere acabaram juntos em “Uma Linda Mulher”; existe pelo menos uma música sertaneja ou um “pagodinho” que te deixe com dor de cotovelo; quando você está solteiro e vê um casal aos beijos e abraços no meio da rua você sente a maior inveja.

Você já se pegou escrevendo o seu nome e o da pessoa pela qual você está apaixonado no espelho embaçado do banheiro, ou num pedacinho de papel; você já se viu cantando o mantra “Toca telefone toca” em alguma das sextas-feiras de sua vida, ou qualquer outro dia que seja; você já enfiou os pés pelas mãos alguma vez na vida e se atirou de cabeça numa “relação” sem nem perceber que você mal conhecia a outra pessoa e que com este seu jeito de agir ela te acharia um tremendo louco; você, assim como nos contos de fada, sonha em escutar um dia o tal “E foram felizes para sempre”..

Bem, preciso continuar?

Ok, acho que não..

Negue o quanto quiser, mas sei que já passou por isso, e se não passou, não sabe o quanto esta perdendo..

“O problema de resistir a uma tentação é que você pode não ter uma segunda chance”. “Falo a língua dos loucos, porque não conheço a mórbida coerência dos lúcidos.”

*DA REDAÇÃO HP. A.D. Foto de Joanna Nix-Walkup no Unsplash.


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