Por que pessoas arrogantes conquistam o sucesso e você não?

A psicologia da arrogância: 5 razões pelas quais as pessoas mais arrogantes encontram o sucesso

Levante a mão se você gosta de pessoas arrogantes. Exatamente como imaginei – sem mãos levantadas! Ninguém gosta de trabalhar com um chefe arrogante, mas então por que ele conseguiu esse cargo e você não?

Ei, estou com você: trabalhei com muitas pessoas e, ao longo dos anos, passei a realmente acreditar que há pelo menos algo positivo em cada pessoa e que todos temos um ingresso no mesmo passeio. Tento perdoar e respeitar os outros o melhor que posso.

Dito isso, se há um defeito nas outras pessoas que me pega, é a arrogância. Em um artigo que resume um conjunto provocativo de estudos, Johnson, Silverman, Shyamsunder, Swee, Rodopman, Cho e Bauer (2010) definem arrogância como “crença estável de superioridade e auto-importância exagerada que se manifestam com afirmações excessivas e presunçosas”.

Parece correto. Todos nós conhecemos um serzinho arrogante. Ele ou ela pode depreciá-lo sem aviso em qualquer contexto. Essa pessoa quase sempre fala pelas suas costas. E você sai de seu caminho para evitar ter que interagir com ele ou ela, pois teme que tais interações possam fazer você se sentir mal por uma série de razões.

A psicologia evolucionária da arrogância

Como um evolucionista, tendo a olhar para os atributos psicológicos de uma forma específica (ver Geher, 2014 ):

Por que esse atributo existe em primeiro lugar? Como isso confere benefícios à pessoa que o exibe? O que é adaptativo nisso?

Estudiosos da evolução do comportamento humano têm demonstrado regularmente que existem vários caminhos para o sucesso na vida (ver Figueredo et al., 2008). Em humanos, existem todos os tipos de razões para a existência de estratégias psicológicas pró-sociais e orientadas para o outro: as pessoas gostam de outras que são úteis e confiáveis, e temos mais probabilidade de ajudar outras que mostram sinais de serem tão úteis quanto. Pois nos possibilitam uma troca justa. (ver Geher, 2014 )

Dito isso, a gentileza não é o único caminho para o sucesso.

As estratégias egoístas, por definição, beneficiam a si mesmo – geralmente com um custo para os outros. E, como demonstrado por uma ampla gama de pesquisadores sobre as origens evolutivas do comportamento social humano, estratégias sombrias que incluem a exploração e intimidação de outros têm a capacidade de levar ao sucesso – gostemos ou não.

A arrogância, com foco em inflar excessivamente o valor próprio e menosprezar os outros, tem todas as características de uma estratégia sombria para a vida social. Além disso, Johnson et al. (2010) fornecem fortes evidências de que a arrogância é uma qualidade psicológica real e mensurável – e que afeta fortemente a dinâmica do ambiente de trabalho.

5 razões pelas quais pessoas arrogantes podem ter sucesso

Apesar de a arrogância ser uma qualidade desprezível em outras pessoas, os comportamentos arrogantes têm benefícios – lamentavelmente. A arrogância pode beneficiar a si mesmo (ver Johnson et al., 2010). Aqui estão cinco maneiras pelas quais a arrogância leva ao sucesso:

1. Pessoas arrogantes expressam raiva.

Descobriu-se que a arrogância está positivamente relacionada à expressão de raiva (Johnson et al. 2010). Outros arrogantes, portanto, podem muito bem atacar qualquer um. Incluindo você. E isso pode ser intimidante. E a intimidação é, infelizmente, uma abordagem sombria para o sucesso.

2. Pessoas arrogantes são difíceis.

Johnson et al. (2010) descobriram que pessoas que são classificadas como arrogantes por supervisores e colegas tendem a ter pontuação muito baixa no traço de personalidade de afabilidade. Em outras palavras, são pessoas difíceis. E embora as pessoas difíceis nem sempre sejam exatamente populares, a dificuldade pode ter suas vantagens.

Pense na última vez em que você discutiu com uma pessoa realmente difícil. Que trabalheira, certo?

Às vezes, ao lidar com uma pessoa arrogante é melhor, simplesmente ceder e seguir em frente – e as pessoas arrogantes se beneficiam com isso.

3. Pessoas arrogantes são dominantes.

Johnson et al. (2010) também descobriram que pessoas arrogantes pontuam alto em medidas de dominação social. E o domínio pode ter todos os tipos de benefícios. Pessoas socialmente dominantes têm uma vantagem quando se trata de obter poder. E existem até mesmo condições em que o domínio social é atraente em um parceiro (ver Geher & Kaufman, 2013).

4. Pessoas arrogantes pensam que são superiores.

Embora arrogância não seja exatamente o mesmo que narcisismo, esses traços compartilham algumas características. Nesse ponto, Johnson et al. (2010) descobriram que:

Pessoas arrogantes chegam mais alto profissionalmente por se sentirem superiores aos outros.

Então, as pessoas arrogantes parecem pensar que são superiores, e é verdade! Esse senso inflado de identidade muitas vezes pode levar a vários benefícios sociais (ver Krueger, 1998).

5. Pessoas arrogantes atacam os outros.

Finalmente, Johnson et al. (2010) descobriram que pessoas arrogantes são mais propensas a atacar pessoas individualmente em vez de atacar os problemas.

Você já tentou discutir um problema com alguém e, de repente, ele se tornou pessoal? Batata, certo ?!

A arrogância desempenha um papel nesse tipo de dinâmica desagradável. E embora consideremos esses ataques ad hominem (ou seja, “na pessoa”) desagradáveis, também os sentimos intimidados e com isso, acabamos fortalecendo pessoas arrogantes ao longo do caminho.

Resistir contra a arrogância

Eles compartilham muitas características associadas aos agressores.

Pessoas arrogantes usam uma estratégia sombria para progredir, muitas vezes, a custo dos outros.

Ao longo da história, de fato, esse tem sido um problema enfrentado pelos humanos (ver Bingham & Souza, 2009). Coordenar-se com outras pessoas e lutar contra os agressores tem sido uma ferramenta essencial para lidar com esse tipo de situação em toda a nossa história.

Se há um valentão arrogante que está dificultando a sua vida profissional, eu digo para fazer como nossos ancestrais hominídeos, que formaram coalizões contra os valentões. E use o poder dos números para garantir que aqueles $% $ # s arrogantes não ganhem.

Resultado

A arrogância é um atributo bastante desprezível. Apesar disso, persiste. A perspectiva evolutiva pode nos ajudar a entender por quê.

Pessoas arrogantes têm um conjunto de atributos projetados para intimidar e minar os outros. Se você tiver problemas no trabalho com um valentão arrogante, precisa saber que não está sozinho.

Compreender as raízes da arrogância – bem como a importância da coordenação social ao lidar com esse tipo de comportamento – pode nos ajudar a combater a arrogância quando ela levanta sua cabeça feia.

Portanto, não deixe que uma pessoa arrogante de intimide, mostre que você também se garante, só assim você conseguirá assumir um cargo de sucesso, caso contrário, ele vai sempre te diminuir e te excluir. Mas se você fraquejar e deitar no chão, com certeza, ele vai pisar em você.

Isso não quer dizer que você precisa ser arrogante também, só quer dizer que você precisa impor limites, e se impor. Pessoas arrogantes, geralmente, só crescem em cima de pessoas frágeis, demonstre força que eles se retiram caladinhos.

Referências

Bingham, PM, & Souza, J. (2009). Morte à distância e o nascimento de um universo humano. Lexington, KY: BookSurge Publishing.

Figueredo, AJ, Brumbach, BH, Jones, DN, Sefcek, JA, Vasquez, G., & Jacobs, WJ (2008). Limitações ecológicas nas táticas de acasalamento. Em G. Geher & G. Miller (Eds.), Inteligência de acasalamento: sexo, relacionamentos e o sistema reprodutivo da mente (pp. 337-365). Mahwah, NJ: Lawrence Erlbaum.

Geher, G. (2014). Evolutionary Psychology 101. New York: Springer.

Geher, G., & Kaufman, SB (2013). Mating Intelligence Unleashed. Nova York: Oxford University Press.

Johnson, RE, Silverman, SB, Shyamsunder, A., Swee, H.-Y., * Rodopman, OB, * Cho, E., & * Bauer, J. (2010). Agindo de forma superior, mas na verdade inferior ?: Correlatos e consequências da arrogância no local de trabalho. Human Performance, 23, 403-427.

Krueger, J. (1998), “Enhancement Bias in Descriptions of Self and Others”, Personality and Social Psychology Bulletin 24 (5): 505-516.

*DA REDAÇÃO HP. Com informações PT


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